A temporada nem chegou à metade e, antes de iniciar a disputa da Série B do Brasileiro, o Paraná se encaminha para montar o seu terceiro time em 2011. Os cinco meses de resultados ruins até aqui tiveram reflexo direto no elenco, no qual o "vai e vem" tem sido comum.
O Tricolor já utilizou 40 jogadores no ano. O primeiro time, montado no começo da temporada pelo técnico Roberto Cavalo, foi desmontado ainda em meio ao Paranaense, depois de um início repleto de derrotas (apenas 2 pontos somados em 10 jogos).
A segunda equipe, de Ricardo Pinto, mostrou-se mais competitiva, mas não conseguiu evitar o rebaixamento no Estadual. Com o fim da competição regional, uma nova reformulação começou. Nesta semana, dez atletas deixaram de fazer parte do grupo do Paraná: seis foram dispensados e quatro voltaram para a base. Reforços serão apresentados nos próximos dias.
As mudanças são consideradas necessárias pelo técnico Ricardo Pinto. Mas ele espera que, diferentemente do que ocorreu até agora, as apostas sejam em jogadores que se firmem com a camisa tricolor.
"Já temos uma base que ficou depois do Paranaense, mas a urgência [pela chegada de reforços] é a maior possível", avalia o treinador. "O Paraná deve buscar grandes jogadores; atletas que já tenham jogado o Brasileiro e sejam vitoriosos", recomenda.
O volante Serginho é o único jogador apresentado durante a pré-temporada, em janeiro, que permanece no clube. Para ele, a montagem do "novo time" será fundamental para a equipe não voltar a brigar para não cair também na competição nacional. "A Série B é muito desgastante. Se quisermos bons resultados, vamos precisar de uns 20 jogadores de bom nível, que possam jogar bem quando forem requisitados", afirma.
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