Representantes do Coritiba estão sendo aguardados na sede do Cope (Centro de Operações Especiais) da Polícia Civil, na tarde desta quarta-feira (9), em Curitiba, para prestar esclarecimentos sobre os procedimentos de segurança do clube no dia do jogo com o Fluminense, no último domingo. Após a partida, que definiu o rebaixamento do Alviverde, uma confusão generalizada tomou conta do estádio Couto Pereira.
"Queremos saber todos os procedimentos tomados no dia do jogo e saber quem está fazendo ameaças aos dirigentes do clube. Não tivemos uma informação oficial dessas ameaças que continuam acontecendo após o episódio", disse o delegado titular, Miguel Stadler, em entrevista à Gazeta do Povo.
De acordo com o delegado, mais de 30 pessoas já foram ouvidas na sede do Cope. "Ouvimos muito gente no início dessa semana. Esperamos conseguir localizar outros envolvidos na confusão, mas, por enquanto, prendemos apenas dois envolvidos", explicou Stadler.
O segundo invasor do gramado do Couto Pereira, após a partida de domingo, entre Coritiba e Fluminense. Na terça-feira, Geison Lourenço Moreira de Lima, 20 anos, foi detido por tentativa de homicídio, com ajuda de imagens de tevê e jornal. Ele é o torcedor que aparece na capa da Gazeta do Povo de segunda-feira, com uma fileira de bancos nas mãos. Anteriormente, já havia sido preso Gilson da Silva, 20 anos, pela agressão ao policial militar Luiz Ricardo Gomide. Ambos estão na delegacia do Centro de Operações Especiais (Cope).
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