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Valencia já tem a garantia da diretoria atleticana de que será negociado se chegar alguma boa oferta | Albari Rosa / Agência Gazeta do Povo
Valencia já tem a garantia da diretoria atleticana de que será negociado se chegar alguma boa oferta| Foto: Albari Rosa / Agência Gazeta do Povo

Os três anos de dedicação, regularidade e bom futebol de Edwin Valencia com a camisa do Atlético Paranaense devem lhe render um novo contrato em 2010. Há até uma promessa ao colombiano de 24 anos, feita pelo presidente do clube, Marcos Malucelli, e revelada à Gazeta do Povo nesta sexta-feira. O dirigente reconheceu que o volante é um jogador valorizado e que já existe um valor definido para a sua negociação.

"É um jogador que respeitamos muito, que fez muito pelo Atlético nestes três anos e nós não iremos complicar a saída dele se vier uma boa proposta. Ele sabe o que queremos para liberá-lo, não há nada oficial ainda, mas acredito que esse assunto deve continuar e ter alguma novidade em dezembro", disse Malucelli, por telefone.

O procurador de Valencia, Alexandre Rocha Loures, afirmou que não foi procurado para tratar de alguma negociação, mas reconhece que o colombiano está bastante valorizado e que aproveitará as férias em seu país natal para pensar sobre o assunto. "Sondagem sempre existe, é normal. Estamos esperando algo concreto, já que sabemos que ele é um dos melhores da posição no país", completou.

Nos bastidores, a negociação de Valencia já é comentada há algum tempo, sobretudo pelo fato do Atlético não ter feito grandes negociações nesta temporada e necessitar de novas receitas para a montagem do time em 2010. Se confirmada, a saída do jogador pode facilitar o acordo para a manutenção de Rafael Miranda no elenco, algo que não está garantido.

Valencia desembarcou no CT do Caju em 2007, junto com o goleiro Viáfara. Ambos lutaram na Justiça para conseguirem a liberação junto ao América de Cáli, clube que os revelou para o futebol. Ao contrário do arqueiro, Valencia tentou acertar com o futebol europeu antes de fechar com o Furacão, em maio do mesmo ano. De lá para cá foi na maior parte do tempo titular absoluto e neste Brasileirão é o segundo mais efetivo nos desarmes, só perdendo para o lateral-esquerdo Márcio Azevedo.

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