O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, avisou nesta segunda-feira que o Coritiba não escapará de uma punição severa após os incidentes após a partida com o Fluminense no último domingo.

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Em entrevista à Globo News, o procurador prometeu uma resposta imediata para caso, e que a interdição do estádio Couto Pereira deve ser definida ainda nesta segunda-feira. "A procuradoria vai se reunir no Rio de Janeiro e já vamos definir os artigos em que vamos enquadrar o clube. Mas é certo que o Coritiba deve ser responsabilizado pelo que aconteceu. O clube tem obrigação de garantir toda a segurança para o torcedor", disse Schmitt, citando que o Coritiba teria descumprido dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infra-estrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização) e o 213 (deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto). Somadas as penas, a multa pode chegar à R$ 210 mil, além da perda de mando de campo por até 10 partidas.

Embora a maioria dos agressores trajarem uniforme de torcidas, o procurador descartou, no primeiro momento, uma intervenção para acabar com as organizadas. Segundo ele, o primeiro passo é fichar os vândalos e alterar o Estatuto do Torcedor.

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Sobre o risco de Curitiba perder o direito de sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, por causa dos incidentes no Couto Pereira, Schmitt descartou essa possibilidade. "A cidade precisa estudar a questão de segurança. Mas na Copa os jogos vão ser na Arena. Um estádio mais moderno, com melhores condições de segurança. Não vejo esse risco", finalizou.

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