• Carregando...
O meia Rafinha, que vinha sendo o principal nome coxa nas últimas partidas, não esteve bem. O desempenho fraco do jogador complicou  a articulação ofensiva do Coritiba | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
O meia Rafinha, que vinha sendo o principal nome coxa nas últimas partidas, não esteve bem. O desempenho fraco do jogador complicou a articulação ofensiva do Coritiba| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Ex-ídolo do Paraná e principal jogador do Coritiba em 2009, o meia-atacante Rafinha não justificou a expectativa sobre o seu desempenho no clássico. Durante os mais de 90 minutos do confronto, ele não lembrou em nada o jogador que dá dinâmica ao setor ofensivo alviverde e foi o responsável por cinco gols da equipe no Campeonato Paranaense.

Em apenas dois momentos Ra­­fi­­nha chamou a atenção em Para­­na­guá – um deles, antes de a bola co­­meçar a rolar. Após as execuções dos hinos do Paraná e do Brasil, o baixinho foi efusivamente cumprimen­­tado pelos ex-colegas tricolores.

A outra aparição já foi dentro de campo, onde o camisa 7 pisou como a principal esperança da galera coritibana. Antes do gol paranista, aos 19 minutos, fez ótimo lançamento pa­­ra Marcos Aurélio. Dentro da área, o atacante chutou cruzado e a zaga tricolor cortou.

"Antes de tomar o gol, não fizemos, agora é esquecer o Paranaense e pensar na Copa do Brasil. Eles brigaram, assim como nós lutamos tam­­bém, nós sabíamos que no clássico qualquer um poderia sair vencedor. Eles souberam fazer o gol e nós não", comentou Rafinha.

O lance de Marcos Aurélio foi talvez a melhor oportunidade do Cori­­tiba em uma partida em que pouco, ou quase nada, deu certo para a equipe de Ney Franco. Em dúvida para formar o time, por causa da ausência do volante Leandro Donizete e do zagueiro Jéci, suspensos, o treinador acabou optando por Dirceu como zagueiro.

Não deu nada certo. Dirceu foi presa fácil pelo lado direito da zaga alviverde, onde Diego Correia, Már­­cio Diogo e Marcelo Toscano criaram boas chances para o Paraná. O que fez Ney Franco mexer no intervalo, com Démerson no lugar de Dirceu.

Com a entrada do meia Rena­­tinho e a saída de Enrico, no início da etapa final, o Verdão melhorou, mas não o suficiente para manter a in­­vencibilidade na competição. "O calor muito forte também prejudicou a partida. Mas temos a consciência que não fizemos uma boa apresentação", afirmou o goleiro Édson Bastos.

Agora, o Coxa deixa de lado o Es­­ta­­dual e se concentra na Copa do Brasil. Na quarta-feira, a equipe es­­treia na disputa nacional contra a Luverdense, em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]