22 de maio. Dia em que o Campeonato Brasileiro começou na teoria para o Coritiba. Na prática, porém... O Coxa iniciou a disputa em meio à semifinal da Copa do Brasil. Mesmo sem poupar os titulares na estreia, a concentração não estava 100% no Brasileirão e o time perdeu em casa para o Atlético-GO, por 1 a 0.
Após a primeira rodada, o técnico Marcelo Oliveira escalou um time reserva na derrota para o Corinthians (2 a 1) e na vitória diante do Vasco (5 a 1) - para quem acabaria perdendo a final da Copa do Brasil.
A "ressaca" da derrota na segunda principal competição nacional foi seguida por três rodadas sem vitórias contra Botafogo, Internacional e Cruzeiro o que deixou o Alviverde na 18ª colocação, na zona de rebaixamento. A recuperação veio com duas vitórias seguidas no Couto Pereira, diante de Ceará e Figueirense.
A partir daí, o time coxa-branca entrou em uma rotina incômoda: jogava bem, mas não conseguia emendar uma sequência de vitórias. Além disso, o desempenho fora de casa deixou muito a desejar. Forte em seu estádio, a equipe comandada por Marcelo Oliveira mostrava-se frágil nas partidas longe da torcida, tanto que ficou boa parte do campeonato entre os times com piores campanhas entre os visitantes.
O primeiro turno se encerrou com um empate frustrante no Atletiba disputado no Couto Pereira. Apesar de jogar melhor e sair na frente no placar, com um gol do zagueiro Emerson, o Coxa cedeu o empate na etapa final. Ao fim da metade do campeonato, o Coritiba estava em nono lugar, com 26 pontos, a oito da zona de classificação à Libertadores.
No início do segundo turno, o time alviverde conseguiu vitórias importantes diante da torcida. Na 20ª rodada, venceu o então líder Corinthians com um gol do lateral-direito Jonas. Duas rodadas depois, novamente no Couto Pereira, uma goleada de 5 a 0 sobre o Botafogo, equipe que vinha apresentando o melhor futebol do Brasileirão na época.
Nos jogos fora de casa, no entanto, os resultados continuaram ruins. A equipe amargou um jejum de mais de dois meses sem vitórias em partidas longe de Curitiba. O péssimo "currículo" incluiu derrotas para Atlético-GO, Vasco e Ceará.
As vitórias em casa mantinham viva a esperança, ainda que pequena, sobre uma vaga na Libertadores. Apesar disso, a derrota fora de casa para o Fluminense (3 a 1), com direito a um gol de bicicleta de Fred, esfriou os ânimos do Coxa. Um empate sem gols no Couto, na partida seguinte, diante do Bahia, fez com que o time considerasse o Brasileirão praticamente como perdido. Depois de 30 rodadas, a oito do fim do campeonato, o Coritiba estava nove pontos atrás da zona de classificação a Libertadores.
O Coxa finalmente voltou a conquistar três pontos fora de casa contra o Palmeiras, na 33ª rodada. Depois disso, uma vitória sobre o Flamengo de Ronaldinho Gaúcho, no Couto, e um revés para o Atlético-MG, em Minas Gerais.
A tabela favoreceu o Coritiba na reta final e reservou, nas 36ª e 37ª rodadas, partidas do Coxa contra os reservas do Santos e contra o já rebaixado Avaí, o que fez renascer o sonho da Libertadores. Dois bons resultados positivos vieram, o que era esperado.
O que surpreendeu, no entanto, foi uma combinação de resultados amplamente favorável ao Alviverde. Na penúltima rodada do campeonato, quatro concorrentes do time paranaense pela vaga no torneio continental perderam Internacional, Figueirense, São Paulo e Botafogo. Um gol do capitão Jéci, aos 40 minutos do segundo tempo, contra o Avaí, fez o Coxa chegar à rodada derradeira do Brasileirão na zona de classificação para a Libertadores.
O duelo final da competição foi o clássico Atletiba, na Arena da Baixada. Precisando dos três pontos para chegar à Libertadores, o Coxa decepcionou. A atuação foi ruim e o time foi derrotado por 1 a 0.
O Coritiba terminou o campeonato com um gosto amargo, em 8ª lugar, com 57 pontos. Faltaram três para o Coxa voltar ao principal torneio continental.
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