Os dez dias de intervalo entre a derrota por 3 a 1 para o J. Malucelli, na Vila Capanema, quinta-feira (12), e a próxima partida do Paraná no Estadual, domingo (22), contra o Maringá, fora de casa, vão servir para o técnico Luciano Gusso tentar encontrar uma solução para o ataque tricolor.
Segundo o treinador, em plena quarta rodada da competição, o time ainda carece de equilíbrio entre os setores da defesa, meio-campo e ataque, além de maior poder de fogo.
"Às vezes, fico um pouco pensativo em relação às alternativas para criar uma força ofensiva maior. Temos tido essa dificuldade, mas estamos trabalhando", assume Gusso, que na derrota para o Jotinha escalou três atacantes: Carlinhos, Rossi e Rodrigo Tosi.
No decorrer do jogo, Gusso lançou ainda os atacantes Paulo Henrique e Maiquinho. Além destes, o jovem Yan Phillipe também foi testado durante a competição. Porém, logo na estreia, o jovem sofreu fratura no pé direito e segue afastado.
Dos seis atacantes, aliás, apenas Carlinhos e Tosi foram às redes no Estadual. O primeiro anotou o primeiro gol na vitória por 3 a 1 sobre o Prudentópolis, na estreia, e Tosi marcou o gol de honra na derrota contra o Jotinha.
"Durante a semana será diferente. Os atletas não estão contentes com o rendimento, mas estão dispostos a dar a volta por cima. Tivemos uma conversa no vestiário e acho que será o primeiro passo na nossa caminhada para classificar entre os oito primeiros", complementa Gusso, que desde a pré-temporada vem escalando a equipe com três homens de frente.
O Paraná é o atual 9º colocado, com apenas quatro pontos e frequenta a zona das equipes que disputarão o Torneio da Morte.
- Paraná é dominado por caos e protesto da torcida na Vila Capanema
- Técnico do Paraná revela que fator emocional influenciou em derrota
- Em noite tensa, Paraná toma virada e perde para o J. Malucelli
- Sem médico, jogadores e funcionários do Paraná podem ter de ir para o SUS
- Grupo arrecada doações para pagar salários do Paraná