Depois de ver o Atlético Paranaense fazer história e ficar com o vice-campeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o torcedor rubro-negro alimenta a expectativa de ver nomes como Raul, Manoel e Patrick na equipe profissional do Furacão. Entretanto, aumentando o coro das declarações já dadas pelo presidente Marcos Malucelli e o técnico Geninho, o coordenador das categorias de base do Atlético, Ricardo Drubscky, garantiu que nenhum atleta que atuou na Copinha será promovido a curto prazo.
"A expectativa de jogar no time principal é algo que não podemos tirar da cabeça dos jogadores, é o que coroa a formação de cada atleta. Mas deste elenco nosso, todos terão que aguardar. Ninguém está pronto para subir, precisamos ir com calma, é um processo de médio prazo. O Geninho demonstrou satisfação com o que viu na Copa São Paulo, mas ponderou para não termos pressa. É temerário promover jogadores sem critérios", disse Drubscky, por telefone, à Gazeta do Povo Online.
O coordenador do Furacão, todavia, não descarta a promoção de algum jogador ainda nesta temporada, dependendo principalmente da necessidade do time profissional, e do amadurecimento pessoal de cada um dos atletas. "No ano passado o Atlético teve grandes dificuldades no Campeonato Brasileiro, então não podemos apressar as coisas. A promoção deles dependerá também das necessidades que possam surgir durante o ano".
Sobre o planejamento para a temporada, Ricardo Drubscky fala em aproveitar o fato de que todos os jogadores do elenco da Copinha não estouraram a idade de juniores, para partir em busca de títulos na Copa Tribuna, na Taça Belo Horizonte e no Brasileirão Sub-20.
"Como clube grande, temos sempre que partir em busca de conquistas. Estamos trabalhando para vencer estas competições e também alguma competição que podemos disputar no exterior. A cobrança da diretoria é em cima disto: títulos e a formação do máximo de bons jogadores possíveis", afirmou o coordenador.
Rubro-Negro busca arrebanhar novos talentos. Até nos rivais de Curitiba
Do atual time júnior do Atlético, boa parte dos jogadores não são do estado do Paraná, mas sim de outras localidades, principalmente do Nordeste. Desta forma, a folga de 30 dias concedida pela direção atleticana fez com que nenhum jogador permanecesse em Curitiba. A constatação, segundo Drubscky, faz parte da política do clube em buscar talentos por todo o país, independente de naturalidade, através de "olheiros", parcerias e a oferta das melhores condições de treinamento.
"Todo grande clube trabalha desta forma, não importa a bandeira dos seus estados. Buscamos antes de todo o talento, onde ele estiver. Faz parte do nosso trabalho oferecer as melhores condições para que os atletas venham trabalhar conosco. Vamos buscar até mesmo em Coritiba e Paraná estes bons atletas", comentou, refutando porém, qualquer forma de aliciamento ilegal.
"Não fazemos isso. A lei coloca que antes dos 16 anos o jogador não pode assinar com algum clube, então ele está livre. Os pais o colocam onde quiserem enquanto ele é amador. A legislação ainda é confusa no mercado brasileiro, procuramos evitar qualquer situação ruim, mas vamos atrás dos talentos que estamos sempre observando", completou Drubscky.
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