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O meia Richarlyson, do São Paulo, tem sido vítima de preconceito até de torcedores do Tricolor. Nos últimos jogos da equipe no Morumbi, o jogador é o único que não tem seu nome gritado pelos membros da maior torcida uniformizada do clube. Antes do início dos jogos, a torcida canta os nomes dos jogadores, um a um. O nome de Richarlyson é ignorado.

Richarlyson deu entrevista exclusiva ao "Fantástico" do último domingo e encerrou a polêmica sobre sua sexualidade.

Durante o jogo entre Tricolor e Atlético-PR, no último sábado, a reportagem do GloboEsporte.com constatou a omissão da toricda e conversou com alguns de seus membros. Dois deles disseram que os boatos sobre a sexualidade do jogador motivaram os torcedores a ignorá-lo na homenagem.

Na maior comunidade dedicada ao São Paulo no Orkut, esse ato da uniformizada é visto com indignação. A internauta Karin Rodrigues até abriu um tópico em apoio do meia tricolor.

- O que estão fazendo com Richarlyson é injusto, indigno, inaceitável. Sinto-me envergonhada por fazer parte de uma torcida que, por motivos políticos, raciais ou preconceituosos (em geral) censuram, sem direito, um jogador de futebol que valoriza e acredita em seu clube, mesmo sem o apoio do principal elemento, o torcedor.

Outros torcedores ouvidos no Morumbi, sábado passado, também repudiam a atitude dos torcedores preconceituosos. Caso do consultor de educação à distância Orlando Bichiqui Júnior. Ele afirma que a polêmica em torno da sexualidade de Richarlyson é exagerada e que a opção sexual de uma pessoa não define seu caráter, muito menos sua competência profissional.

- Acho legal o Richarlyson vir a público para encerrar esse assunto. Ele foi contratado para jogar futebol. Se é ou não é gay, tanto faz. Importante é que ele siga jogando bem, fazendo seu trabalho - afirma.

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