Diretoria já trabalha em segurar jogadores para o Paranaense
Do atual elenco do Paraná, o zagueiro Fabrício parece ser a principal prioridade do clube quanto o assunto é permanências de jogadores para a temporada 2009. O jogador está emprestado pelo Flamengo até o fim da Série B, e o presidente Aurival Correia garante que irá se reunir com o vice-presidente de futebol do Rubro-Negro carioca, Kléber Leite, para definir a situação do defensor, do meia Camacho e do atacante Éder.
"Temos um relacionamento bom com o Flamengo, o futebol do Fabrício apareceu bastante e isso acaba dificultando as negociações para ele ser reemprestado. Mas eles estão disputando uma vaga na Libertadores, estão focados nisso, então vamos aguardar o fim da competição para conversarmos sobre estas situações", disse Correia.
O mandatário do Paraná também já definiu que os planos do clube em fazer a pré-temporada na Grande Curitiba, descartando os boatos de que o Tricolor poderia excursionar pela China, como foi ventilado há algumas semanas. "Não dispomos de valores para sair até mesmo do estado. Estamos vendo as opções, para que possamos reformular bem a equipe e entrar forte no Campeonato Paranaense. Indo bem no Estadual, teremos uma boa base para a Série B do ano que vem".
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Ainda faltam três pontos para o Paraná Clube não correr qualquer risco de rebaixamento na Série B do Brasileirão, mas o planejamento para 2009 já está em andamento. A primeira prioridade é a permanência do técnico Paulo Comelli e da sua comissão técnica. As duas partes aguardam o fim definitivo do "pesadelo" vivido pelo Tricolor nesta Segundona para abrir as negociações, mas a questão salarial pode ser um empecilho para o treinador ficar.
O Paraná dispõe há dois anos de um teto salarial mensal para custear a comissão técnica, que gira em torno de R$ 20 mil. A diretoria espera poder encaixar o novo contrato de Comelli nesta filosofia, mas o técnico espera ser valorizado no novo acordo.
"Nós gostaríamos de uma valorização do trabalho que foi e vem sendo feito. Eu quero ficar, o André (Chita, auxiliar) também, então é tudo questão de definirmos a nossa situação na Série B e negociarmos após isto acontecer", disse Paulo Comelli, por telefone, à Gazeta do Povo Online.
O treinador paranista se recusa a iniciar de fato as negociações com a diretoria antes do time garantir matematicamente a permanência na Segunda Divisão nacional. O presidente do Paraná, Aurival Correia, entende e concorda com o comandante. Porém, tem ciência de que o lado financeiro é o principal detalhe das próximas conversas.
"Faltam alguns detalhes, adiamos a conversa para primeiro somar os pontos necessários. Normalmente a parte financeira é o maior dos detalhes, porque teremos pela frente um Campeonato Paranaense, torneio deficitário para os clubes. Normalmente alguns técnicos ganham acima do que o Paraná costuma pagar aos seus técnicos, mas acreditamos que, pelas conversas, teremos uma renovação tranqüila", explicou Correia, em entrevista à Rádio CBN.
Além da receita escassa para dar um bom aumento a Paulo Comelli e sua comissão técnica, o Tricolor terá de lidar com um bom assédio em cima do treinador, mais precisamente do interior paulista. Após a vitória sobre o Gama, o diretor de futebol Paulo Welter comentou que "muitas equipes paulistas gostariam de contar com o trabalho desta comissão técnica".
De fato, segundo a reportagem apurou, o treinador pode receber nos próximos dias uma proposta do Noroeste, único clube do interior de São Paulo que está sem treinador para o Campeonato Paulista. E Comelli já passou pelo time de Bauru, em 2006, fazendo uma ótima campanha no Estadual e ganhando um salário aquém do que os paranistas estariam dispostos a pagar (cerca de R$ 40 mil).
Por enquanto, Paulo Comelli prefere não comentar o tamanho da valorização que ele espera receber do Paraná para renovar. O técnico prefere manter o foco na Ponte Preta, adversária deste sábado, às 16h20, na Vila Capanema, para depois ver o que o Tricolor tem a oferecer, não só financeiramente.
"Ainda não estamos salvos. Temos que definir o quanto antes a nossa situação. Só depois podemos conversar, mas acho que isto (salário) não será problema. Não sei o orçamento do Paraná para o ano que vem, cabe a eles definir esta questão de valores", concluiu o treinador, em tom enigmático.
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