Wallyson dribla o goleiro Gottardi antes de acertar a trave do Toledo: o jogo já estava 1 a 0 e poderia ter sido decidido nesse lance, anterior ao pênalti perdido por Paulo Baier| Foto: CristianRizzi/ Gazeta do Povo

Craque - Manoel

Parece um muro. Não perde uma dividida.

Bonde - Patrick

Muito mal. Errou tudo que tentou.

Guerreiro - Gottardi

Pegou pênalti e fez outras defesas importantes.

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Veja a ficha técnica do jogo Toledo X Atlético
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Wallyson driblou o goleiro, mas sem ninguém à frente chutou na trave. Paulo Baier bateu o pênalti sem força e Gottardi defendeu. Após já estar vencendo por 1 a 0, o Atlético perdeu a chance de matar o jogo e o castigo do empate no segundo tempo foi merecido, ontem, contra o Toledo, no Oeste.

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O amargo 1 a 1 no marcador teve outra razão inquestionável. Aos 4 minutos da etapa final, Baier caiu no gramado com a mão na virilha esquerda e teve de ser substituído por Netinho. Sem ele o Atlético quase não existiu mais.

"Sentimos também a parte física. Tivemos uma queda, o que é normal no início de temporada. O campo estava pesado", justificou o volante Renan. "O Toledo já está trabalhando há mais tempo. Isso fez um pouco de diferença", reforçou o zagueiro Manoel.

Apesar das explicações, se não tivesse vacilado na hora de decidir a partida, o Rubro-Negro teria estreado no Paranaense com vitória. Erros que irritaram e já fazem o técnico Antônio Lopes pensar em antecipar a estreia do atacante Bruno Mineiro no jogo de quarta-feira, contra o Operário, na Arena.

"O Bruno vinha fazendo a pré-temporada normalmente no América-MG. Vou avalia-lo num coletivo (hoje) de quem não jogou. Pode começar o jogo ou ficar no banco. Ainda vou estudar", revelou o Delegado.

Se Mineiro já deve estar em condições na próxima rodada, o meia Tartá vai demorar mais para ficar à disposição. No Fluminense, o jogador não participou da parte de preparação para o Estadual. Como Marcinho foi negociado e Baier se machucou, Lopes vai se virando com o que tem para ajeitar o setor de criação. Ontem, o ala Raul foi bem mais meia do que lateral.

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"Foi a primeira vez que o professor (Lopes) me utilizou assim. Mas falei com ele que na base já atuei no meio de campo. Estou à disposição", disse o prata da casa, autor do gol atleticano, o primeiro dele como profissional, aos 13 da etapa inicial.

Por falar em base, a ausência dos reforços e a saída de alguns jogadores do clube, fez com que na lista de 19 atletas que foram a Toledo apenas quatro não viessem das categorias menores do CT do Caju – Wallyson, Paulo Baier, Netinho e Márcio Aze­­vedo.

Número impressionante, mas insuficiente para garantir um triunfo na estreia. Tropeço preocupante, já que com o supermando o primeiro lugar na primeira fase vale muito.