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Alguns jogos fazem por merecer tapete vermelho, como Brasil e Argentina, que voltam a se enfrentar hoje. Se existe um autêntico clássico do futebol entre países, esse é o encontro entre argentinos e brasileiros. Há muita história embarcada nesse duelo, começando pelos sete títulos mundiais que eles somam, além de amplo predomínio continental e de regularidade nas finais mundiais entre clubes. Mas se isso não bastasse, temos o fantástico retrospecto das duas equipes e, sobretudo, a fartura de craques que surgiram neste canto do planeta, com menção honrosa aos uruguaios.

Outro dia, folheando o último El Gráfico, a mais completa revista esportiva, li uma entrevista com Antonio Rattín, verdadeiro ícone do futebol argentino. Ele foi craque como poucos defendendo o Boca Juniors entre 1956 e 1970. Para quem não sabe, Rattín foi expulso de campo num jogo da Copa de 1966, na Inglaterra, e além de fazer gestos de protesto na direção da tribuna de honra, onde se encontrava a rainha Elizabeth II, ao passar pelo canto do campo amassou uma bandeirinha inglesa, colocada na ponta da sinalização do escanteio. Eleito pelos "inchas" do Boca, é deputado até os dias de hoje.

Lá pelas tantas o repórter pediu o seu time de todos os tempos e ele escalou, com algumas observações que valem a pena passar para vocês, tal grupo: Roma (ou Carrizo, goleiros de estilos diferentes); Zanetti, Perfumo (que fez sucesso no Cruzeiro), Orlando (zagueiro do Vasco e da seleção brasileira que brilhou no Boca Juniors) e Marzolini; Eusébio, Pipo Rossi e Maradona (ressalvando que preferia Maradona no meio e Pelé na frente); Onega (famoso atacante do River Plate), Pelé (para Rattín, o melhor de todos os tempos) e Messi ("que continua evoluindo").

Claro que qualquer brasileiro formaria o time de todos os tempos com mais jogadores daqui, entretanto é importante registrar o respeito que o velho Rattín cultiva por Pelé. Vale lembrar que para o ataque os argentinos ainda revelaram personagens do calibre de Moreno, Pedernera, La Bruna, Di Stefano, Sivori, Artime, Kemps, Valdano e outros.

Cobranças

Semana de cobranças: a diretoria do Coritiba cobra mais atenção do time nas partidas em que sai na frente do placar em casa, além de estar diligenciando para identificar os bárbaros que ameaçaram agredir uma garotinha de 13 anos por causa da camisa de Lucas, do São Paulo; a diretoria do Paraná pede maior apoio e comparecimento da torcida na Vila Capanema; e a diretoria do Atlético cobrou mais garra, mais empenho e muito mais dedicação dos jogadores na luta pelo acesso. Mas é bom os dirigentes atleticanos prestarem atenção nas substituições feitas pelo treinador nas últimas partidas. O Furacão, via de regra, cai de produção após as mexidas, sendo Paulo Baier a exceção.

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