O treinador da Costa do Marfim, o bósnio Vahid Hallhodzic, afirmou nesta segunda-feira (11) que jogadores de sua equipe receberam ameaças de morte em Angola, onde a seleção do Togo sofreu um atentado quando ia para a disputa da Copa Africana de Nações. Entre os atletas, o craque Didier Drogba, do Chelsea.
Halilhodzic disse ter conversado com o atacante, na tentativa de tranquilizá-lo. "Ele se acalmou um pouco", afirmou, dizendo também que seus atletas estão preocupados e aterrorizados, mas que eles devem pensar "na partida contra Burkina Faso, porque uma vitória na abertura do campeonato traria confiança à equipe".
Para o treinador, a situação lembra o ambiente vivido na guerra de seu país, nos anos 90 - entre 1992 e 1995, na região da Bósnia Herzegovina, o conflito causado principalmente divergências políticas e religiosas ocorreu entre a Bósnia, a República Federal da Iugoslávia (Sérvia e Montenegro) e a Croácia.
A equipe marfinense também está em Cabinda, onde o incidente de sexta-feira deixou ao menos dois mortos. "A situação não é nada agradável. Estamos alojados em um pavilhão vigiado por policiais armados até os dentes e treinamos sob sua custódia. Tudo lembra uma guerra. Apesar disso, não tenho medo", disse, em entrevista ao jornal "Avaz", de Sarajevo.
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