A Vila Capanema passa por reformas para receber a estreia do Paraná no Estadual, sábado, às 19h30, contra o Prudentópolis. Além da recuperação do gramado, recentemente atacado por uma praga de lagartas, o Tricolor prepara a instalação de um túnel inflável para resguardar os atletas na entrada em campo.
Os R$ 6 mil necessários para a compra e implementação do túnel foram bancados pela Associação Patronos da Gralha Azul, fundada por torcedores em junho de 2014 para arrecadar fundos para obras pontuais no clube. Este é o primeiro projeto executado pela associação, que até o momento arrecadou cerca de R$ 51 mil com a iniciativa.
"[O túnel inflável] era um pedido antigo dos jogadores, para separar da torcida e evitar xingamentos muito próximos. Foi uma arrecadação específica que fizemos com alguns patronos. Levou três meses entre conseguir a verba, aprovar o modelo e executar a obra", explica Fernando Geraldi, presidente da associação.
A instalação da estrutura inflável virá acompanhada de uma mudança estrutural no acesso das equipes ao gramado. Antes, os times subiam ao campo por dois corredores diferentes. Agora, um único corredor ligará os vestiários ao piso de jogo, para que os adversários entrem simultaneamente.
"A escavação quem está pagando é o clube. A ideia é que a obra esteja pronta nas primeiras rodadas do Estadual. Há inclusive chances de estar pronta no sábado, já para a estreia", prevê Geraldi.
Para a diretoria, o imbróglio envolvendo a ação judicial entre o Paraná e a União sobre a posse do terreno do estádio não é empecilho para a realização de reformas no local. "São reformas que atendem aos jogos, nada muito grande, nenhuma questão estrutural", justifica Aldo Coser, vice-presidente de futebol do Tricolor.
O próximo projeto financiado pela Patronos será a revitalização da loja comercial localizada na sede social da Avenida Presidente Kennedy. Os custos da obra são estimados em R$ 100 mil.
"Estamos na fase de projetos e contratação de arquitetos. O dinheiro ainda está sendo arrecadado. Mas acreditamos que já em março a gente possa começar a executá-la", estipula Geraldi.