Para iniciar a coluna, alvíssaras ao Coritiba e Paraná. Os dois não causaram amarguras aos torcedores. Foram os ganhadores de sábado.

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O futebol é surpreendente e causador de grandes decepções. Acontece no mundo inteiro em todos os níveis de competição. Nos Jogos Olímpicos, realizados com pompa e cerimônia na fleumática Londres, coube a Espanha o primeiro vexame coletivo. Colecionador de títulos internacionais nos anos mais recentes, inclusive no sub-21 de 2011, o selecionado espanhol de futebol já está desclassificado. Foi humilhado pelos japoneses e hondurenhos. Difícil de acreditar. Mas é verdade. O que teria acontecido com o futebol mais consagrado da atualidade?

Felizmente, o Brasil conquistou a classificação para continuar em busca do ouro olímpico com resultados positivos contra o Egito e ao derrotar a retranca da Bielorússia. O jogo de ontem mostrou ao mundo, provavelmente, o mais bonito gol até agora. Evolução ofensiva, passe intuitivo e preciso de Neymar para conclusão espetacular de Oscar. Mesmo com alguns sustos, o Brasil consolida, agora, a posição de maior favorito para ser o vencedor do futebol. Muito bom.

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Aqui na aldeia

Como não possuímos nenhum time no topo da classificação nas duas séries do Brasileiro a situação mais preocupante é a do Atlético, sob todos os ângulos. Derrotado pelo Guarani fica mais longe do G4 e quatro pontos atrás do rival local, Paraná Clube. O comando atleticano não definiu prioridades para embalar a vida. O time de futebol é limitado e já passou por várias alterações com o campeonato em andamento.

Não sabe com segurança o local ideal para mandar os seus jogos. Já passou pelo cenário armado com bom gosto pelo J. Malucelli Futebol, nova denominação do Jotinha (parabéns ao Joel por mudar o nome do clube e espantar a bandeira de São Paulo da experiência negativa de adotar o nome de Corinthians Paranaense), Durival Britto, por generosidade do Paraná e atualmente está baseado, precariamente, em Paranaguá. A última solução desagrada à torcida. Desmontou a Arena, abandonou sócios e torcedores e prejudicou seu rendimento técnico por falta de apoio da galera.

E sobre a nova Arena? Ninguém diz nada. Nem mesmo os defensores da aplicação de dinheiro público no estádio, à frente o governador do estado e o prefeito de Curitiba. Beto e Ducci devem explicações. Petraglia continua silente e não passa informações sobre o abismo que enfiou o clube. As obras estão empacadas e ninguém, até agora, explica os erros cometidos. Aqui está um dos maiores problemas do evento de 2014. Petraglia prometeu solenemente que entregaria o estádio pronto para comemorar o aniversário de Curitiba e do clube em março de 2013. Já estamos ingressando nos primeiros minutos de agosto e mais uma promessa do presidente atleticano sucumbiu ao perder pontos para o fracasso da má administração da instituição.

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