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rmelino Donizetti Quagliatto defendeu a camisa do São Paulo em 428 jogos, durante seis anos. Ganhou muitos títulos pelo Tricolor, entre os mais importantes estão os bicampeonatos da Libertadores e Mundial de 1992/1993. Estamos falando do goleiro Zetti, um dos maiores ídolos do futebol são-paulino.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Zetti comparou sua geração com a de hoje e confessou que a expulsão de Josué na primeira partida contra o Internacional, no Mineirão, foi decisiva para a derrota paulista. Apesar disso ainda acredita no elenco tricolor para conquistar um título que para ele "entraria para a História" (São Paulo seria tetracampeão da Libertadores)

Momento decisivo

Na primeira partida da decisão, logo aos nove minutos de jogo, o meia Josué foi expulso e deixou o São Paulo com um jogador a menos durante longos 30 minutos, até o cartão vermelho de Fabinho, do Inter. Segundo o ex-goleiro são-paulino, o Colorado venceu a partida naquele exato momento.

- Acho que a saída do Josué foi fundamental para o jogo do São Paulo. Eu acho que mudou um setor todinho, Josué e Mineiro fazem a diferença no meio. O Inter aproveitou o cansaço e nem o Danilo deu conta - diz o ídolo tricolor.

Mas para Zetti, ainda não tem nada decidido.

- O São Paulo têm condições de inverter a situação lá no Sul. Não tem um cara que desequilibra, o conjunto do time pode fazer a diferença, só não pode perder a cabeça como o Josué - afirma.

De geração em geração

Duas gerações vitoriosas. Se esta conquistar o título na quarta-feira se igualará ao grupo de 1992/1993 na conquista do bicampeonato seguido da Libertadores, e quem sabe do Mundial.

- Eu não gosto de comparar. Cada geração teve sua época e as coisas eram diferentes, preparação, condutas. São dois times com grande capacidade. O São Paulo tem condições de fazer esse feito que entraria para a História - afirma Zetti.

Para o ex-camisa 1 do São Paulo, há uma semelhança nos dois grupos: a força do comando dos técnicos.

- Uma coisa é igual. O time tem que ter união, buscar motivação. O Telê (Santana) buscava isso de uma forma excepcional e o Muricy é discípulo dele.

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