O presidente Barack Obama afirmou nesta quarta-feira que os EUA e a Europa estão unidos na determinação de isolar a Rússia e impor novos custos se o governo de Vladimir Putin avançar em suas ações na Ucrânia. Obama, que está em Bruxelas para uma reunião com líderes europeus, disse que o governo russo calculou mal, achando que a comunidade internacional não se importaria com a situação na Ucrânia e, como consequência, terminou isolada.
Numa viagem que tem como objetivo reforçar laços com o continente e buscar uma resposta conjunta para a questão ucraniana, Obama afirmou que a Rússia se enganou ao pensar que poderia colocar um obstáculo entre EUA e União Europeia. Ele prometeu aumentar as sanções se a intervenção russa avançar.
"A Rússia está só. Se seguir por este caminho, as consequências em sua economia continuarão crescendo. Continua havendo um caminho para que a Rússia colabore com a Ucrânia e a comunidade internacional. Caso contrário, ela se verá isolada", disse Obama após uma reunião que durou mais de uma hora com os presidentes do Conselho Europeu Herman Van Rompuy e da Comissão José Manuel Barroso. "O mundo fica mais seguro quando Europa e Estados Unidos são solidários", afirmou.
O presidente considerou que a crise ucraniana demonstra a "necessidade para a Europa de diversificar suas fontes de energia". Atualmente, o bloco europeu é muito dependente das importações de gás russo.
Antes de viajar para Roma, Obama deve se reunir com o secretário-geral da Otan Anders Fogh Rasmussen e discursar sobre as relações transatlânticas em Bruxelas.
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