O presidente palestino, Mahmoud Abbas, preparava-se para a posse de um novo governo na Cisjordânia no sábado, o que encerrará um embargo liderado pelos Estados Unidos, enquanto centenas de partidários do Fatah abandonavam a Faixa de Gaza por terra e mar.
Um alto funcionário palestino informou que um enviado norte-americano disse a Abbas durante encontro em Ramallah, na Cisjordânia, que os EUA suspenderão o embargo à ajuda direta ao novo governo de emergência.
"Abbas foi informado de que a administração americana vai suspender as sanções imediatamente, assim que for anunciado o novo governo", disse o funcionário, enquanto Abbas se reunia com o cônsul-geral dos EUA, Jacob Walles.
Cerca de 50 pistoleiros do Fatah e 200 outros manifestantes invadiram um prédio do Parlamento palestino em Ramallah para protestar contra a sangrenta tomada da Faixa de Gaza pelo Hamas, mas não há relato de feridos.
De acordo com testemunhas, os militantes agarraram o vice-presidente do Parlamento, que é alinhado com o Hamas, e o arrastaram do prédio, mas ele não ficou ferido.
Muitos partidários do Fatah que vivem na Faixa de Gaza temem represálias de militantes do Hamas depois de Abbas ter desfeito o governo liderado pelo Hamas, na quinta-feira.
Um assessor de Abbas disse que até 3 mil partidários do Fatah deixaram a Faixa de Gaza pelo posto de travessia de Erez, entre Gaza e Israel, mas funcionários israelenses no posto contestaram esse número.
Outros funcionários palestinos disseram que Israel permitiu que centenas de partidários do Fatah deixassem Gaza pelo posto de Erez e viajassem até a Cisjordânia.
Em Hebron, na Cisjordânia, militantes das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, pertencentes ao Fatah, invadiram prédios do Ministério da Educação, disparando tiros ao alto e exigindo que militantes do Hamas deixassem de trabalhar no local.
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