Potências internacionais buscarão por um acordo pacífico sobre a crise na Síria com uma nova urgência, durante reunião em Istambul, após uma facção rebelde ter se aliado à Al Qaeda, disseram diplomatas e fontes de oposição neste domingo.
O encontro de 11 países no sábado da aliança Amigos da Síria acontecerá após o al-Nusra Front, um dos mais fortes grupos que busca depor o presidente Bashar al-Assad, ter feito uma aliança com o líder da Al Qaeda em 10 de abril.
"Vamos nos encontrar sob a sombra dos avanços de Nusra e outros militantes. As recentes declarações da Al Qaeda injetaram uma nova urgência para a comunidade internacional pressionar por uma solução pacífica", disse uma autoridade que irá ao encontro de países que discutirá a guerra civil, a qual já matou mais de 70 mil pessoas.
Potências ocidentais, que querem ver o fim do reinado de 43 anos da família de Assad, mas não querem intervir militarmente na Síria, têm sido alarmadas pelo avanço de grupos como o Nusra Front em um conflito que tem aprofundado a divisão sectária no Oriente Médio.
O encontro em Istambul terá presença da Turquia, do Egito, da Jordânia, dos Emirados Árabes Unidos, assim como do Catar e da Arábia Saudita --as duas principais potências árabes que apóiam a revolta, que já dura dois anos.
Do Ocidente, estão presentes os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a Alemanha, a Itália e a França, disseram as fontes.
O último encontro do Amigos da Síria foi em 28 de fevereiro, em Roma.
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