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A CIA, a agência de inteligência do governo americano, frustrou um ataque preparado por uma afiliada al-Qaeda do Iêmen para ocorrer próximo da data em que a morte de Osama bin Laden completou um ano, no dia 2 de maio. O suicida iria utilizar explosivos nas roupas de baixo para destruir o avião de uma companhia americana.

Segundo oficiais americanos, o ataque envolvia o uso de um dispositivo que falhou em uma tentativa anterior, que teve como objetivo de destruir uma aeronave sobre a cidade de Detroit no Natal de 2009. A bomba descoberta agora também foi desenhada para ser usada nas roupas de baixo, mas com um sistema de detonação aprimorado.

O terrorista que iria se suicidar foi orientado a comprar uma passagem em uma companhia à sua escolha e a decidir o momento do ataque. Ainda não se sabe o que aconteceu com ele. Os oficiais falaram em condição de anonimato.

"O atentado foi frustrado muito antes de ameaçar os Estados Unidos ou aliados e nenhuma companhia aérea correu o risco apresentado pelo dispositivo", disse um oficial.

Bin Laden, considerado o chefe da rede terrorista al-Qaeda, foi morto pelos americanos em um ataque à casa onde morava no Paquistão no dia 2 de maio de 2011 (horário local). Ele vivia no país havia cerca de 6 anos e teve ali 4 filhos, dois deles em hospitais públicos, mas tanto Washington como Islamabad alegam que o governo paquistanês não tinha conhecimento. Três viúvas, filhos e netos do terrorista foram deportados em abril para a Arábia Saudita.

Recentemente, os EUA divulgaram documentos recolhidos no imóvel. Neles, segundo o governo americano, percebe-se que Bin Laden via a al-Qaeda como fragilizada e que ele, por outro lado, era tido como um líder venerado mas ignorado pelos comandados.

O aniversário de morte do terrorista levou os Estados Unidos a aumentar a vigilância. Entretanto, no dia 26 de abril, órgãos de inteligência americanos informaram que não tinham até então informação sobre nenhuma ameaça real.

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