Muitas crianças têm em algum momento da vida amigos imaginários com quem brincam, conversam e até mesmo se desentendem. Mas isso é comum? Essa é uma questão que surge para os pais quando se deparam com essa situação.
Pesquisadores das Universidades de Washington e do Oregon, nos Estados Unidos, levantaram dados impressionantes sobre o tema. Cerca de 63% das crianças em idade escolar até os sete anos tiveram ou têm um amigo imaginário.
Foram entrevistadas separadamente mais de cem crianças aos três anos de idade e seus pais. As entrevistas levantavam dados sobre o comportamento da criança junto aos pais e avaliavam o desenvolvimento através de testes aplicados às crianças.
O processo foi repetido três anos mais tarde, o que possibilitou o acompanhamento da criação e convívio com os amigos imaginários. Os amigos imaginários assumiam as formas mais variadas, meninos e meninas invisíveis, animais e bonecos.
Outro fato interessante detectado na pesquisa foi o de como as crianças dispensam seus amigos imaginários, a maioria agiu como as crianças fazem com brinquedos velhos, simplesmente perdem o interesse e deixam de conviver com seu amigo imaginário.
Mais da metade das fantasias das crianças em idade pré-escolar eram baseados em brinquedos que as crianças possuíam. Quando chegavam à idade escolar dois terços das amigos imaginários passavam a ser invisíveis. 27% das crianças entrevistadas descreveram amigos imaginários que os pais não conheciam.
O importante é lembrar aos pais que esse processo pode fazer parte do desenvolvimento normal de uma criança e não é de forma alguma um problema.
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