O ataque com 13 mortos a uma base da Marinha em Washington levou o governo americano não só a rever as normas para prestadores de serviços e funcionários federais, como a segurança nas unidades militares dos Estados Unidos em todo o mundo. O atirador, Aaron Alexis, de 34 anos, tinha credenciais de acesso, já que havia sido designado a trabalhar no local.
O ex-militar também trabalhou em pelo menos seis instalações militares diferentes para a empresa de tecnologia da informação The Experts, sem que incidentes fossem registrados, informou a companhia.
"O Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca está examinando padrões de terceirizados e funcionários em todas as agências federais. Este é um assunto que o presidente acredita que precisa de revisão", destacou o porta-voz Jay Carney, afirmando que o Diretor de Inteligência Nacional já havia começado a rever as políticas de segurança para determinados tipos de empresas contratadas pelo governo.
O complexo em Washington era um dos locais mais bem guardados da capital americana - a alguns quarteirões do Congresso e da Casa Branca. O prédio onde ocorreu o ataque só pode ser acessado depois de uma dupla verificação de identidade. Militares geralmente não podem andar com armas em instalações administrativas das Forças Armadas, mas a maioria das pessoas que têm as credenciais de acesso em ordem dificilmente é revistada.
Ainda sob o impacto do ataque, o secretário de Defesa, Chuck Hagel, quer ir além e rever a segurança física e o acesso a todas as instalações ligadas ao seu departamento. Hagel ainda está definindo os novos padrões, que valerão também para prédios em outros países. Segundo uma fonte, as novas normas deverão ser anunciadas na quarta-feira.
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