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A Arábia Saudita decidiu convocar seu embaixador na Síria para consultas, segundo comunicado transmitido pela rede de TV Al Arabiya neste domingo (7). O rei Abdullah também disse no comunicado que Riad não aceita o que está acontecendo na Síria, e que a repressão aos dissidentes no país é desproporcional.

A Liga Árabe, que vinha se mantendo em silêncio desde o início dos protestos contra o presidente sírio Bashar Assad, há cinco meses, disse no domingo que a situação é alarmante e pediu o fim imediato da violência. Dois grupos sírios de direitos humanos disseram que as forças do governo mataram pelo menos 52 pessoas na fase mais recente de repressão aos dissidentes, citando que o número de mortes pode subir para 69.

As fatalidades ocorreram principalmente na cidade Deir el-Zour, ao leste do país, e na cidade central de Houleh.

O chefe da Liga Síria de Direitos Humanos em Damasco, Abdul-Karim Rihawi, disse que pelo menos 42 pessoas foram mortas em Deir el-Zour e 10 pessoas em Houle.

Ammar Qurabi, chefe da Organização Nacional para Direitos Humanos na Síria, disse que 42 pessoas foram mortas em Deir el-Zour e 17 em Houleh. Ele diz que 10 pessoas foram mortas quando acompanhavam um funeral em Idlib. As informações são da Associated Press.

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