Uma ação militar contra o Irã teria consequências desastrosas, de acordo com um relatório divulgado na segunda-feira por vários grupos de pesquisa e outros com base na Grã-Bretanha.

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Os Estados Unidos e Israel aumentaram sua retórica contra Teerã nas últimas semanas, levando a especulações de que poderiam estar preparando ataques militares contra o Estado islâmico.

Washington enviou um segundo porta-aviões ao Golfo, medida vista como um alerta ao Irã, que os Estados Unidos acusam de querer armas atômicas e de alimentar a instabilidade no Iraque e no Oriente Médio. O Irã nega as acusações.

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O relatório, feito por 15 organizações, afirma que um ataque ao Irã vai, entre outras coisas, fortalecer as ambições atômicas do Irã, prejudicar fortemente as esperanças de uma estabilidade no Iraque e o crescimento econômico global através de uma alta nos preços do petróleo.

``As consequências de uma ação militar contra o Irã são não apenas repulsivas, são inconcebíveis'', disse Stephen Twigg, diretor do Centro de Polícia Estrangeira.

``Mesmo de acordo com as piores estimativas, o Irã ainda está a anos de ter uma arma nuclear. Ainda há tempo para conversar'', disse ele.

Entre as recomendações do relatório estão retirar ou encontrar um compromisso sobre pré-condições para negociar, como a insistência para que o Irã suspenda o enriquecimento de urânio; buscar negociações diretas entre o Irã e os Estados Unidos; e desenvolver um pacote de incentivos feito por grandes forças mundiais em junho passado em troca da suspensão pelo Irã do trabalho nuclear.

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