• Carregando...
Ataques deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos | SAIDKHATIB/AFP
Ataques deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos| Foto: SAIDKHATIB/AFP

A Força Aérea de Israel lançou um pesado ataque aéreo contra alvos do movimento islâmico Hamas em toda a Faixa de Gaza neste sábado (27), provocando pelo menos 120 mortes e deixando centenas de feridos.

Pelo menos 120 pessoas morreram vítimas do bombardeio na Cidade de Gaza e em outras cidades e campos de refugiados do território, de acordo com o Hamas.

Segundo hospitais da região, há centenas de feridos. Os hospitais confirmam mortes na Cidade de Gaza e também em Khan Younis e Rafah, no sul do território.

O ministério israelense da Defesa confirmou o ataque, informou que não houve baixas israelenses e disse mais ações militares serão tomadas se for necessário. O porta-voz do Exército, Avi Benyahu, disse que a operação "recém-começou" e que não tem prazo para terminar.

O Hamas, a Jihad Islâmica e outros grupos islâmicos prometeram "vingança". "Todos os combatentes estão autorizados a responder à matança israelense", disse um comunicado divulgado pela Jihad Islâmica.

O ataque israelense ocorreu às 11h30 locais (7h30 de Brasília). O porto de Gaza e instalações de segurança do Hamas foram danificados, segundo o movimento. O chefe de polícia da região, Tawfiq Jabber, teria sido morto durante o ataque.

Um dos bombardeios teria atingido um quartel onde ocorria uma cerimônia de graduação para novos membros, provocando várias mortes.

Imagens de TV mostraram corpos espalhados nas ruas e feridos sendo carregados, além de danos pesados em edifícios. Uma nuvem de fumaça negra erguia-se da cidade.

O governo israelense ameaçava havia vários dias iniciar uma intervenção militar na Faixa de Gaza, depois que os grupos radicais intensificaram os disparos de foguetes contra o sul do território israelense -um deles, acidentalmente, matou duas meninas palestinas, de 13 e 5 anos.

Israel ampliou o bloqueio à Faixa de Gaza depois que o Hamas expulsou as forças da facção rival Fatah, tomando o território em junho de 2007.

Em junho de 2008, o Egito mediou uma trégua entre as duas partes. Mas, após vários incidentes de lado a lado, ela expirou no último dia 19 e acabou não sendo renovada, aumentando a tensão e a violência na região..

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]