- Culto ecumênico pede fim à guerra em Gaza
- Veja a cobertura completa sobre a ofensiva israelense na Faixa de Gaza
- Israel prepara cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza
- ONU pede que governo de Israel declare cessar-fogo unilateral
- Hamas diz que não vai aceitar exigências de Israel para trégua
- Israel pede desculpas a chefe da ONU por ataque a prédio em Gaza
Pelo menos dois palestinos morreram e 14 ficaram feridos neste sábado (17) em bombardeios israelenses em Gaza que atingiram um colégio da ONU, informaram fontes médicas palestinas.
As vítimas - dois irmãos, segundo relatos de testemunhas - se abrigavam em prédio usado pela agência da ONU para o socorro aos refugiados (UNRWA), em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza.
Segundo fontes da agência das Nações Unidas, vários palestinos estavam na escola no momento do ataque, buscando abrigo devido à ofensiva militar israelense.
Ataques israelenses atacaram vários alvos da ONU durante a ofensiva de 22 dias contra o território palestino dominado pelo Hamas. Na quinta-feira, uma sede da ONU em Gaza foi atacada , três pessoas ficaram feridas, e ajuda humanitário incendiou-se. No dia 8, um comboio com ajuda humanitária foi atacado. No dia 6, ataques a três escolas das Nações Unidas mataram 40 pessoas.
Nas imediações do colégio se registraram esta manhã duros enfrentamentos entre forças israelenses e milicianos palestinos, no vigésimo-segundo dia de ataque de Israel à região palestina dominada pelo Hamas.
Outros três palestinos morreram no começo da manhã no nordeste da Cidade de Gaza, devido ao bombardeio de navios de guerra da Marinha israelense, que deixou também 11 pessoas feridas.
O ataque teve como alvo um grupo de casas conhecido como Al-Karama, que fica perto do campo de refugiados A-Shati.
Um porta-voz do Exército israelense disse que estão sendo investigados os incidentes. Funcionários da ONU por enquanto não se pronunciaram sobre as circunstâncias do bombardeio ao colégio.
As Forças Armadas israelenses atacaram, na noite passada, pelo menos 50 alvos, que incluem oito plataformas de lançamento de foguetes, 14 túneis na fronteira sul de Gaza com o Egito e quatro supostos armazéns de armas.
No boletim diário que o Exército israelense divulga, menciona-se que foram atacadas três instalações do Hamas, seis áreas tomadas por minas e duas mesquitas usadas para disparar contra forças israelenses no centro e no norte da Faixa de Gaza.
A agência de notícias palestina "Ma'an" informa que na sexta-feira morreram 48 palestinos em ataques israelenses em Gaza, enquanto nos 22 dias da operação o número de vítimas passa de 1.160.
Trégua unilateral
O gabinete de segurança israelense pode votar neste sábado um cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza, sem qualquer tipo de participação do Hamas. A informação foi publicada pela imprensa israelense nesta sexta-feira, mas não foi confirmada pelo governo.
Uma fonte do jornal "Haaretz" disse que houve progressos nas conversas com o Egito e que pode haver o fim da ofensiva neste sábado.
A proposta inclui o apoio de Egito e Estados Unidos aos esforços de Israel em pôr fim ao tráfico de armas aos Hamas através do território egípcio, mas nenhuma outra condição.
Assim que a trégua unilateral entrar em vigor, Israel passará a observar a reação do grupo Hamas, e retomará sua ofensiva se o lançamento de foguetes contra o sul de seu território recomeçar.
Segundo as fontes, a decisão de submeter a proposta à votação foi adotado depois que o governo de Israel chegou à conclusão de que cumpriu "a maioria dos objetivos" em Gaza.
O anúncio acontece depois de três semanas da operação militar israelense, que deixou 1.132 mortos e mais de 5.100 feridos no território palestino, segundos fontes palestinas.
Se o Gabinete de Segurança israelense aprovar a proposta, Israel não se veria obrigado a respeitar nenhuma das condições exigidas pelo Hamas para trégua, como a retirada das tropas de Gaza.
Mas o Hamas não dá mostras de que vai aceitar o cessar-fogo unilateral. Osama Abu Hamdane, um dos líderes do movimento, disse à France Presse que o "enfrentamento" com Israel irá continuar mesmo que o país pare os ataques.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano