A Bolívia e a Líbia estabeleceram relações diplomáticas nesta quarta-feira (13), visando fortalecer a cooperação entre seus governos socialistas e abrir perspectivas de investimento.

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O documento foi assinado pelo ministro boliviano de Relações Exteriores e Cultos, David Choquehuanca, e pelo diretor-geral da chancelaria líbia para as Américas, Mohamed Matri.

O governo de Muammar Khadaffi tem um fundo de 80 bilhões de dólares para investir na América Latina, e Matri disse que a Bolívia deve ser um dos países beneficiados.

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Em nota, a Bolívia disse que as relações bilaterais se fundam sobre "a base da igualdade, do respeito mútuo à soberania, independência e integridade territorial, assim como a não-intervenção nos assuntos internos de cada país."

A oposição de direita ao governo de Evo Morales criticou a aproximação com Trípoli, argumentando que ela pode afetar o prestígio internacional da Bolívia. A Líbia passou anos sendo acusada pelos EUA e União Européia de patrocinar o terrorismo, mas nos últimos anos vem normalizando suas relações com o mundo.

O governo de Morales também estabeleceu relações diplomáticas com o Irã e pretende fazê-lo com a Coréia do Norte.

No sábado, o presidente participou da assinatura de um convênio com o Irã para a construção de duas fábricas de cimento, e disse que em breve irá a Teerã retribuir a visita feita no ano passado por seu colega Mahmoud Ahmadinejad.

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