A Bolívia notificou os membros da Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) que eles devem deixar o país. Segundo um comunicado tornado público nesta terça-feira (4), o prazo para a saída dos funcionários é de três meses. O ministro de Relações Exteriores, David Choquehuanca, informou que um texto com os detalhes da retirada foi entregue ao DEA no sábado.

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O presidente boliviano, Evo Morales, anunciou no sábado que estava suspendendo o trabalho do DEA no país. Morales acusou o órgão de incentivar a violência entre os bolivianos, que terminou com 19 mortes, em setembro. "De hoje em diante, todas as atividades do DEA estão suspensas indefinidamente", disse Morales. "Pessoas da DEA apoiaram atividades de um malsucedido golpe de Estado na Bolívia.

O DEA negou as acusações do presidente. Em 16 de setembro, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, uniu a Bolívia a Mianmar e Venezuela, na lista de Estados que "comprovadamente fracassaram" na cooperação antidrogas.

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