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Iraque

Bombardeios e confrontos com as forças iraquianas matam 143 combatentes do EI

Caça Tornado, da força aérea real britânica (RAF, da sigla em inglês), pousa no Chipre após participar de bombardeios no Iraque | Reuters/Andreas Manolis
Caça Tornado, da força aérea real britânica (RAF, da sigla em inglês), pousa no Chipre após participar de bombardeios no Iraque (Foto: Reuters/Andreas Manolis)

Bombardeios da coalizão internacional e conflitos com as forças de segurança iraquianas mataram 143 combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) neste domingo em várias regiões do país, informou uma fonte de segurança.

Dentre eles, 82 morreram em um confronto de várias horas com a polícia iraquiana nas zonas de Al Tash, Al Bu Ali e Al Yassin, ao sul e ao norte da cidade de Ramadi, capital da província de Al Anbar, detalhou a fonte, que não disse quantas foram as baixas nas forças governamentais. Dezenas de jihadistas também ficaram feridos.

A fonte, que pediu anonimato, garantiu que as forças de segurança seguirão com as operações até expulsarem os homens armados da província.

Na mesma região, a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos bombardeou bases dos jihadistas perto da cidade de Al Karma, ao leste de Faluja, a 50 quilômetros ao oeste de Bagdá, provocando a morte de outros 11 combatentes do EI.

Além disso, outros 30 extremistas morreram em um outro ataque da coalizão na zona de Majmur, 90 quilômetros ao sudeste da cidade de Mossul, capitão da província de Ninawa.

Entre os mortos neste bombardeio se encontra o responsável militar do EI nas regiões localizadas ao leste de Mossul, Abu Anas al Kurdi, acrescentou a fonte.

Outros 20 jihadistas morreram em uma ofensiva aérea do exército iraquiano contra duas casas utilizadas pelo o EI para se reunir em Duluaiya, a 90 quilômetros ao norte de Bagdá.

A aviação americana e a francesa já bombardearam posições dos extremistas no Iraque, dentro dos esforços internacionais para lutar contra o EI.

Desde junho, o grupo radical alcançou importantes conquistas nas províncias de Ninawa, Saladino e Diyala, na metade norte do país, e declarou nos territórios da Síria e do baixo Iraque sob o seu domínio.

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