Avião da Força Aérea Australiana atua nas buscas pelo voo desaparecido da Malaysia Airlines| Foto: Reuters/Michael Martina

As autoridades da Austrália informaram nesta quinta-feira (27) que tiveram que suspender as buscas aéreas do voo malaio desaparecido no Oceano Índico devido às más condições meteorológicas.

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"Os navios permanecerão na área de buscas e tentarão continuar com as operações, mas todos os aviões estão retornando", anunciou a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, sigla em inglês).

"O mau tempo deve durar por cerca de 24 horas", acrescentou o órgão australiano.

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Em um princípio, a AMSA tinha suspendido todas as operações, marítimas e aéreas.

Cinco navios e 11 aviões (seis militares e cinco civis) de Austrália, China, Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão, participaram hoje da varredura de uma área de 78 mil quilômetros quadrados, situada a aproximadamente 2,5 mil quilômetros ao sudoeste de Perth, a capital do estado da Austrália Ocidental.

A operação tenta confirmar a presença de objetos fotografados por satélites, entre eles 122 peças com entre um e 23 metros de comprimento que foram captadas por um satélite francês a cerca de 2.557 quilômetros ao sudoeste de Perth no dia 23 de março.

Ontem, dois aviões avistaram três objetos, que não têm relação com as informações oferecidas anteriormente pelos satélites, mas depois não conseguiram localizá-los mesmo tendo sobrevoado o local diversas vezes.

O avião de Malaysia Airlines saiu de Kuala Lumpur rumo a Pequim com 239 pessoas a bordo na madrugada do dia 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia uns 40 minutos depois da decolagem.

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A análise das informações de radares e satélites levou os investigadores a concluírem que a aeronave deu a volta e acabou no sul do Oceano Índico, em um lugar afastado do continente e não há esperanças de que haja sobreviventes.

A bordo do avião estavam 153 chineses, 50 malaios (12 deles tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e um austríaco.