Centenas de habitantes do campo de refugiados palestinos de Al Yarmouk, no sul de Damasco, fugiram nos últimos dois dias dos bombardeios do regime sírio e dos combates entre jihadistas e grupos rebeldes.

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O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou nesta sexta-feira (3) em comunicado que os civis se deslocaram rumo às localidades de Yalda, Bebila e Beit Sehm, em zonas rurais do sul de Damasco.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) entrou na quarta-feira (1º) passada no campo de refugiados e já domina 90% de sua superfície, apesar de contar com a oposição de Aknaf Beit al Maqdis, uma milícia palestina.

Segundo o Observatório, pelo menos 26 pessoas, entre milicianos e jihadistas morreram desde então nos enfrentamentos, incluídos sete civis executados pelo EI.

A fuga de Al Yarmouk ocorre pelos combates e pelos bombardeios com barris explosivos efetuados pelos helicópteros do Exército sírio em várias áreas do campo.

O Observatório assinalou hoje que nas últimas horas a aviação militar do regime lançou pelo menos 13 barris explosivos, uma técnica condenada pela ONU.

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Além disso, ontem, os rebeldes de várias facções rebeldes sírias -Exército do islã, o Levante do Profeta e o Exército de Ababil- lançaram uma operação para defender Al Yarmouk do EI, que batizaram como “A vitória das famílias do campo”.

Antes da entrada do EI, Al Yarmouk estava em mãos de insurgentes sírios, que tomaram seu controle em dezembro de 2012, embora os enfrentamentos foram contínuos neste tempo entre grupos opositores e forças governamentais.

O diretor de Assuntos Políticos da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) na capital síria, Anwar Abdul Hadi, indicou há dois dias que no campo estavam cerca de 12 mil pessoas, muitas delas menores.