Centenas de estudantes, professores e familiares dos 43 jovens desaparecidos no último mês de setembro em Iguala tomaram nesta segunda-feira o aeroporto do balneário mexicano de Acapulco sem que nenhuma autoridade os impedissem.
Em declarações aos meios de comunicação, o porta-voz dos pais dos estudantes de Ayotzinapa, Felipe de la Cruz, disse que manterão o aeroporto fechado durante pelo menos "três horas", nas quais "ninguém vai entrar nem sair".
Os manifestantes entraram no terminal aéreo e escreveram mensagens em sua paredes, como "Todos somos Ayotzinapa" e "(Enrique) Peña Nieto assassino", em alusão ao presidente mexicano, que hoje se encontra na China em visita oficial.
Os 43 estudantes têm o status legal de desaparecidos até que se conheça o resultado dos testes realizados nos restos achados seguindo as declarações dos detidos pelo crime, que dizem que foram assassinados e queimados por um cartel de drogas.
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