A chefe da empresa sul-coreana Hyundai visitou nesta segunda-feira (10) a Coreia do Norte buscando a libertação de um trabalhador da companhia cuja prisão há cerca de cinco meses piorou os já hostis laços entre as duas Coreias.
A viagem acontece após o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton ter voado para Pyongyang na semana passada para encontrar-se com o líder norte-coreano, Kim Jong- il, e assegurar a libertação de duas jornalistas norte-americanas presas desde março após terem sido acusadas de entrar ilegalmente no país comunista.
Autoridades do Grupo Hyundai, que por anos procurou fazer negócios no Norte, esperam que a Coreia do Norte siga o modelo de libertação das duas jornalistas e solte o trabalhador, cujo nome de família é Yoo, disse o jornal sul-coreano JoongAng Ilbo e fontes do governo.
Yoo, que está preso desde março sob alegações da Coreia do Norte de que teria insultado os líderes do governo comunista, pode ser solto ainda esta semana, informaram fontes do governo, de acordo com a mídia local.
"Tentarei fazer com que o Sr. Yoo seja solto", disse a jornalistas a presidente da Hyundai, Hyun Jeong-eun, antes de começar sua vista de três dias a Pyongyang.
Hyun é uma das poucas executivas da Coreia do Sul que já conheceu Kim Jong-il, mas não disse se poderá ter outra rodada de discussões com o líder norte-coreano.
A libertação pode aliviar o atrito na península coreana e suavizar preocupações entre investidores de que as tensões possam despertar um conflito na região economicamente importante do nordeste asiático.
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