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"Acredito na autonomia operacional do Banco Central, mas não em sua independência total." Com essas palavras, a economista neokeynesiana Mercedes Marcó del Pont iniciou na quinta-feira (4) sua gestão à frente do BC argentino, mostrando total alinhamento com a presidente Cristina Kirchner.

Marcó del Pont é conhecida por suas posições favoráveis à interferência do Estado na economia e defende o "aprofundamento" do modelo econômico da administração Kirchner. Seu antecessor foi o ortodoxo Martín Redrado, removido por Cristina por discordar do uso de reservas do BC para o pagamento de US$ 6,5 bilhões da dívida pública que vence neste ano.

Marcó del Pont disse que "a política econômica (do governo Kirchner) é consistente", fato que permitiu à presidente Cristina manter "o nível de reservas, o crescimento econômico e a expansão do mercado interno e das exportações". Ela relativizou a importância das reservas do BC ao afirmar que elas são "uma consequência da política econômica, e não a causa disso".

A economista afirmou que a política monetária e cambial aplicada nos últimos anos pela administração Kirchner "será mantida". Além disso, ela descartou os rumores existentes sobre uma eventual desvalorização da moeda, embora seja uma conhecida partidária de um dólar alto que estimule as exportações e a produtividade industrial.

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