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Contrariando a tendência na América Latina de eleger líderes progressistas, pela primeira vez em 20 anos desde sua redemocratização o Chile deve escolher um presidente da República conservador. Daqui a uma semana os eleitores vão s urnas, no dia 13. A tendência em votar na oposição é tão forte que nem mesmo o elevado percentual de popularidade da presidente chilena, Michelle Bachelet, segundo analistas, será capaz de fazer seu sucessor.

Os analistas políticos afirmam que dois fatores colaboram para o cenário político chileno ser levado para a centro-direita. O primeiro é que o eleitorado estaria estimulado pelo sentimento de mudança, daí a chance de um candidato conservador ser vitorioso. O segundo aspecto é que a coligação de esquerda Concertación, de Bachelet, rachou durante a escolha do candidato à sucessão.

A polarização política, no entanto, não impedirá de haver segundo turno no Chile, no dia 17 de janeiro. Para vencer no primeiro turno é necessário que o candidato obtenha mais de 50% dos votos. Os eleitores vão votar também para deputados federais e senadores.

Pesquisas recentes mostram que o empresário Miguel Sebastián Piñera, da coligação Alianza (conservadora), lidera as intenções de voto, seguido pelo ex-presidente Eduardo Frei, da Concertación (esquerda), e Marco Enriquez-Ominami Gumucio, independente.

De acordo com observadores brasileiros, essa campanha presidencial não gerou entusiasmo nem discussões acaloradas. Com mais de 70% da população católica, as questões ligadas religião conduta e moral dominaram os debates políticos. Em pauta, assuntos como a legalização de uniões de fato e entre pessoas do mesmo sexo, além do aborto.

O voto no Chile é obrigatório para todos com mais de 18 anos e estrangeiros que moram no país há mais de cinco anos. As zonas eleitorais serão abertas s 7h e fechadas s 16h. O presidente eleito do Chile assume o cargo no dia 11 de março.

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