A China fez uma crítica velada a Israel nesta segunda-feira (6), quando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, iniciou uma visita ao país, dizendo que a China se opõe ao uso da força, depois de ataques aéreos israelenses na Síria.
Jatos israelenses destruíram alvos sírios perto de Damasco no domingo (5), em um ataque aéreo pesado durante a noite que autoridades ocidentais e de Israel disseram ter sido uma nova ofensiva contra mísseis iranianos ligados ao grupo guerrilheiro Hezbollah, do Líbano.
"Nós nos opomos ao uso da força militar e acreditamos que a soberania de qualquer país deve ser respeitada", disse a porta-voz da chancelaria chinesa Hua Chunying a jornalistas.
"A China também exorta todas as partes relevantes a começarem da base a proteger a paz e a estabilidade regionais, manterem a moderação e evitarem tomar quaisquer ações que possam aumentar as tensões e, em conjunto, salvaguardarem a paz e a estabilidade regionais", disse Hua.
Hua, que não mencionou Israel pelo nome, estava falando enquanto Netanyahu começava uma viagem de cinco dias à China. A viagem coincide com a visita do presidente palestino, Mahmoud Abbas, à medida que a China tenta reforçar seu papel em uma região onde sua influência diplomática é limitada.
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