A capital da Indonésia foi atingida por mais chuvas fortes nesta quinta-feira, atrapalhando os esforços de limpeza e piorando a situação de centenas de milhares de pessoas que estão acampadas em barracas improvisadas depois das enchentes.

CARREGANDO :)

Mas uma autoridade do Centro de Crises de Enchentes de Jacarta disse que as novas cheias atingem menos áreas do que as da semana passada.

Kartawi, representante do centro, disse que os níveis de água nas barragens que controlam o fluxo de água para a cidade, que na maior parte é plana, voltaram ao normal, a não ser em um delas.

Publicidade

O número de mortos em consequência das enchentes, que são as piores de Jacarta nos últimos cinco anos, continua em cerca de 50, disse a autoridade, com cerca de 230.000 desabrigados.

No cemitério de Prumtung, na zona leste de Jacarta, centenas de pessoas que perderam suas casa estão morando em barracas de plástico perto dos túmulos e dependem da doação de alimentos.

``Estamos aqui há sete dias, com quatro crianças'', disse Kusmiah, que usa apenas um nome.

Com tantos desabrigados desde o início das cheias, no final da semana passada, há preocupações com doenças e saneamento na cidade e nos subúrbios, onde vivem cerca de 14 milhões de pessoas.

O presidente Susilo Bambang Yudhoyono prometeu manter a ajuda de alimentos e remédios para as pessoas afetadas.

Publicidade

``A situação geral está melhorando, mesmo com a expectativa da volta da chuva em Jacarta'', disse ele em conferência de imprensa.

Autoridades e grupos ambientais culpam a construção excessiva nas áreas de captação de água de Jacarta pela piora das enchentes.

Em Kampung Melayu, uma das áreas mais atingidas, a enchente diminuiu, mesmo com as últimas chuvas, mas o nível de água continua em 1 metro de altura em alguns lugares, disse uma autoridade.

``Ainda estou preocupada com enchentes'', disse a moradora Saniah à Reuters Television, tentando limpar os utensílios com água coletada depois da última chuva.

Depois do desastre das enchentes de 2002 foram registrados muitos casos de saques, mas o chefe da polícia nacional, o general Sutanto, disse que isso não se repetiu desta vez e que mandou 14.000 policiais para as áreas afetadas, segundo a agência de notícias Antara.

Publicidade