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Cerca de 50 mil secundaristas do Chile podem perder o ano letivo por causa das manifestações por melhorias na educação realizadas desde maio passado, informou neste sábado (01) fontes oficiais.

Os alunos prejudicados seriam os que não conseguiram se inscrever no plano Salvemos o Ano Letivo, implementado pelo governo para estudantes de colégios municipais, informou o subsecretário de Educação Fernando Rojas. O prazo para se cadastrar termina neste sábado (01), lembrou o funcionário em entrevista coletiva.

Até o momento, cerca de 20 mil alunos se inscreveram no plano. De acordo com o programa, os alunos poderão recuperar as aulas em colégios que não estão parados, em locais especialmente criados para receber os estudantes e através da internet, e depois realizarem os exames correspondentes.

"Dos 70 mil alunos que corriam risco de perder o ano, 20 mil já se inscreveram. Esperamos que neste sábado se repita os números de sexta, quando 7 mil estudantes se cadastraram", afirmou Rojas, acrescentando que o Ministério da Educação não pode obrigar ninguém a voltar a estudar.

O governo esperava que com o início do diálogo com o movimento estudantil as ocupações de colégios e universidades acabassem, mas os manifestantes condicionaram a volta às aulas a soluções concretas para suas demandas.

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