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Mais de 30 colonos judeus, alguns deles montados em cavalos, incendiaram campos de cultivo e oliveiras e apedrejaram carros de palestinos em um ataque na Cisjordânia, disse um funcionário da cidade de Nablus. Os colonos protestavam contra a remoção de um posto ilegal de um assentamento judaico situado nos arredores. Pelo menos dois palestinos ficaram feridos nos ataques.

Ghassan Daglas, um funcionário do governo de Nablus, disse que o ataque começou com dez colonos a cavalo e aumentou para um grupo de 30 pessoas no sul da cidade, onde os colonos atacaram os palestinos que passavam de carro. Daglas disse que o fogo cobriu a área, mas que as casas não foram danificadas. Segundo ele, militares israelenses tentaram conter os colonos. A polícia paramilitar de Israel informou ter prendido um participante.

Israel prometeu aos Estados Unidos remover mais de 20 assentamentos, pequenos e sem autorização, da Cisjordânia, mas tem tomado poucas ações contra eles. Colonos linha-dura geralmente atacam propriedades palestinas como retaliação por seus assentamentos demolidos e evacuados, uma tática que eles chamam de "etiqueta de preço". Os palestinos se opõem a todos os assentamentos nas terras que eles reclamam para seu futuro Estado. Os Estados Unidos, que consideram os assentamentos obstáculos para a paz, exigem um congelamento da construção de todos os assentamentos na Cisjordânia.

Israel rejeitou os pedidos dos Estados Unidos para o congelamento da construção nos assentamentos, dizendo que os já existentes precisam ter permissão para expandirem-se para atender ao "crescimento natural" de suas populações. Cerca de 280 mil israelenses vivem em assentamentos na Cisjordânia, além dos 180 mil que residem em Jerusalém Oriental. Os palestinos reclamam as duas áreas, que foram tomadas por Israel na guerra de 1967.

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