Homens desconhecidos dispararam contra a comitiva do procurador-geral de Honduras, Luis Rubí, quem conduz os processos contra o presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya. As negociações para restabelecer o mandatário estavam em ponto morto.
O incidente aconteceu na noite de sábado no bairro de Los Palillos, perto da cidade de Montagua, no centro do país.
"Desconhecidos tentaram bloquear o comboio do promotor e ao não conseguir, atiraram. Não houve feridos", disse à Reuters o porta-voz do Ministério da Segurança, Orlín Cerrato.
Zelaya permanece abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa desde 21 de setembro, quando voltou clandestinamente ao país depois de ter sido deposto e expulso de Honduras por militares em 28 de junho.
O governo de facto que assumiu seu lugar, liderado por Roberto Micheletti, o acusa de tentar violar a Constituição ao insistir em fazer uma consulta popular que abriria caminho para sua reeleição. O referendo havia sido proibido por um juiz.
Além de conduzir processos contra Zelaya, Rubí é uma das partes, junto à promotoria e à Corte Suprema, que apresentará sua opinião ao Congresso Nacional sobre a restituição do mandatário deposto com base em um acordo assinado no fim de outubro sob mediação dos Estados Unidos.
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