Os confrontos durante a revolta popular contra o regime do coronel Muamar Kadafi já deixaram 300 mortos (242 civis e 58 militares), segundo dados divulgados na noite desta terça-feira (22) por Saif al Islam, filho do ditador.
É a primeira cifra oficial de mortos desde o começo dos protestos, em 15 de fevereiro.
Nesta terça, a Human Rights Watch afirmou que as mortes apenas na capital, Trípoli, nos últimos três dias, chegavam a 62. Protestos nas cidades do leste do país teriam deixado pelo menos 233 mortos, também segundo a entidade.
O clima no país era tenso, com relatos de que muitas cidades do leste estavam em poder de manifestantes.
Kadafi fez seu primeiro discurso televisionado desde o começo da crise. Em um tom enfurecido, ele afirmou que ainda é o "chefe da revolução" que o levou ao poder em 1969, disse que iria lutar até a "última gota de sangue" e ameaçou os manifestantes.
A pressão diplomática sobre o regime continuava. A Liga Árabe, em reunião extraordinária, suspendeu o país de suas reuniões até que as demandas dos manifestantes sejam cumpridas.
A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que seu país tomaria as "medidas adequadas" sobre a Líbia no tempo certo.
O gasoduto que liga a Líbia à Itália foi fechado, segundo a gigante petroleira ENI.
Mas, segundo a empresa e o governo italiano, não havia risco de desabastecimento.
- Hillary: violência do governo líbio é 'inaceitável'
- Governo negocia resgatar por navio brasileiros na Líbia
- Liga Árabe veta presença da Líbia em reuniões do grupo
- Líbia fecha portos e petrolíferas suspendem atividades
- Itamaraty tenta tirar 130 brasileiros da Líbia
- Conselho de Segurança da ONU discute crise na Líbia
- Fidel Castro vê campanha midiática contra Líbia
- Muamar Kadafi não renuncia ao cargo e diz que ficará na Líbia
- Líder líbio Kadafi fará pronunciamento em breve, diz TV
- Chefe militar dos EUA diz estar preocupado com revoltas na Líbia
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião