O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para a manhã desta sexta-feira (18) para discutir a queda, na Ucrânia, de um avião comercial da Malaysia Airlines com 295 pessoas.
Segundo o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o episódio "não foi um acidente" e o avião "explodiu pelos ares".
Em sua conta no Twitter, o embaixador da Ucrânia nas Nações Unidas, Yuriy Sergeyev, disse que seu país vai "apresentar a evidência do envolvimento das forças militares russas na queda do Boeing". "Esse crime deve ser investigado completamente", disse o diplomata.
O líder separatista Aleksander Borodai, por sua vez, acusa as forças ucranianas de terem abatido o avião.
O pedido para a reunião de emergência foi formalizado pela missão do Reino Unido, membro permanente do Conselho de Segurança.
A Malaysia Airlines divulgou nota em que confirma ter pedido contato com o voo MH17 às 11h15 (hora de Brasília) quando ele sobrevoava a Ucrânia, a 50 quilômetros da fronteira com a Rússia. Segundo a companhia, havia 280 passageiros e 15 membros da tripulação a bordo. O avião ia de Amsterdã para Kuala Lumpur, capital da Malásia.
Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse, por meio de um assessor, que a queda se tratava de um "ato de terrorismo".
Segundo Poroshenko, esse seria o "terceiro caso trágico dos últimos dias", já que seu governo acusa Moscou de ter derrubado dois aviões militares ucranianos nesta semana.
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