O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) marcou para a tarde desta terça-feira (10) uma reunião urgente para discutir uma proposta que prevê a entrega e posterior destruição das armas químicas presentes na Síria.
A reunião, convocada a pedido da Rússia, terá início às 16h locais em Nova York (17h em Brasília) e transcorrerá a portas fechadas.
O governo sírio declarou apoio a uma iniciativa russa para que as armas químicas presentes no país sejam colocadas sob controle internacional para posterior destruição.
Mais cedo, no entanto, a França apresentou uma proposta de resolução considerada "inaceitável" pela Rússia.
O governo russo rejeita a afirmação, inserida na proposta francesa de resolução, de que a Síria seria responsável pelo ataque com armas químicas que deixou centenas de mortos em Ghouta, nos arredores de Damasco, na madrugada de 21 agosto.
Estados Unidos, França e Reino Unido acusam o governo sírio pelo ataque. Damasco nega. Uma missão de inspetores da ONU que investigou o caso ainda não divulgou suas conclusões.
Na nota, a chancelaria russa informa ainda que Moscou apresentará sua própria proposta de resolução para estabelecer um controle internacional sobre as armas químicas na Síria. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.
- Rússia rejeita texto francês e apresentará resolução
- Obama continuará a pedir autorização do Congresso sobre Síria, diz Casa Branca
- Síria aceita proposta russa sobre armas químicas, diz agência
- Turquia acredita que plano de entrega de armas químicas beneficia Assad
- Irã e China apoiam proposta da Rússia sobre armas químicas da Síria
- Oposição síria classifica proposta russa de "camuflagem política"
- Provas indicam responsabilidade do governo em ataque químico, diz ONG
- Rússia e Síria já teriam plano para controlar armas químicas
- França, EUA e Reino Unido vão propor à ONU resolução sobre Síria