O presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, afirmou nesta quinta-feira que seu país não é hostil ao vizinho comunista do Norte, explicando assim uma série de gestos conciliatórios enviados por Seul após a morte do líder norte-coreano, Kim Jong-il.
Desde o anúncio, na segunda-feira, do falecimento de Kim Jong-il, a Coreia do Sul expressou "suas condolências ao povo da Coreia do Norte" e anulou um projeto de decoração natalina perto da fronteira, considerado por Pyongyang como parte da "guerra psicológica" realizada por seu vizinho capitalista.
"Tomamos estas medidas para demonstrar que não somos hostis à Coreia do Norte", disse Lee em uma reunião com autoridades políticas.
"Uma estabilização rápida do regime da Coreia do Norte interessa aos países vizinhos", acrescentou nesta quinta-feira o presidente sul-coreano.
As relações entre as duas Coreias esfriaram desde a chegada ao poder, em fevereiro de 2008, de Lee Myung-Bak, que condicionou a entrega de ajuda ao Norte aos avanços no desarmamento nuclear do regime comunista.
A Coreia do Norte possui uma bomba atômica e armas químicas, um arsenal convencional importante e um exército de 1,2 milhão de soldados.
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