Vigilância Sanitária aprova instalações do HU para suspeitos de gripe A H1N1
A Vigilância Sanitária de Londrina aprovou as condições de isolamento do Hospital Universitário (HU) para receber pacientes suspeitos de contrair o vírus Influenza A H1N1, antes chamada de gripe suína. Uma vistoria realizada na manhã desta quarta-feira (6) constatou sete leitos de isolamento, além de três onde podem ficar pacientes sob monitoramento. "Londrina está pronta para enfrentar o vírus", disse o coordenador da Vigilância Sanitária, Rogério Lampe.
A primeira criança de Curitiba suspeita de ter contraído o vírus Influenza A H1N1 recebeu alta nesta quinta-feira (7), informou a Secretaria Municipal de Saúde. O quadro clínico do paciente mostrou que ele deixou de apresentar febre, o que representa o controle da infecção. Agora, a criança aguarda os resultados de exames laboratoriais em casa e prossegue com a medicação específica.
Já a segunda criança, que teve o caso notificado na quarta-feira (6), e estava em isolamento domiciliar, teve de ser internada no início desta tarde. O motivo do internamento foi o agravamento da tosse, apesar de ela também não ter mais febre.
Em nota, o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Moacir Gertolomo, informou que a criança teve de ser internada para facilitar a coleta de amostras. Mais exames serão feitos para esclarecer se a criança possui agravos do aparelho respiratório, além de mostrar o quadro clínico do paciente. A Secretaria ainda informou que a amostra para confirmar ou descartar a presença do vírus via análise laboratorial já foi coletada.
As duas crianças foram consideradas suspeitas de ter o vírus porque retornaram de países de risco para a ocorrência da doença menos de dez dias antes de manifestar os sintomas da Influenza A H1N1, que são tosse e febre acima de 38°C. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), esses três fatores justificam a classificação como caso suspeito.
A mulher que mora em uma das cidades atendidas na 15º regional de saúde na região de Maringá, no Noroeste do Estado, continua como caso suspeito, após receber alta nesta quarta-feira. Nesta quinta-feira, a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (Sesa) informou que ela aguarda os resultados dos exames laboratoriais.
No total, 12 casos do vírus já foram descartados no Paraná. Cinco casos foram excluídos por exames laboratoriais, enquanto sete foram por critérios clínicos.
Casos suspeitos e em monitoramento
Para o Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos da Influenza A H1N1 as pessoas que apresentarem febre alta de maneira repentina (acima de 38°C) e tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dificuldade respiratória, dores musculares e nas articulações.
As pessoas que apresentarem os sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pelo vírus, e toda pessoa que teve contato, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito, também são consideradas como casos suspeitos do vírus.
Já os casos em monitoramento são classificados como pessoas procedentes de países afetados, com febre não medida e tosse, podendo ou não estar com os demais sintomas do vírus.
Casos em monitoramento também podem ser de viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos 10 dias, de países não afetados e apresentando algum dos sintomas da Influenza A H1N1.
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