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Pessoas fazem fila pqra receber um prato de sopa em uma cozinha comunitária em favela de Buenos Aires | EITAN ABRAMOVICH/AFP
Pessoas fazem fila pqra receber um prato de sopa em uma cozinha comunitária em favela de Buenos Aires| Foto: EITAN ABRAMOVICH/AFP

A pobreza na Argentina aumentou no primeiro semestre, em função da crise que atinge o país. O presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou nesta quinta-feira (27) que o número oficial da pobreza no país aumentou no primeiro semestre do ano. Foi de 25% da população, no segundo semestre do ano passado. a 27,3%.

 "Não é um aumento que nos toma de surpresa, nós já sabíamos que as turbulências que temos tido na economia se refletiriam nessas cifras." Ressaltou, porém, que seu governo, "ao contrário do anterior, não esconde nem maquia números que não nos agradam".  E avisou, ainda, que os números registrados neste segundo semestre e no próximo também vão mostrar retrocessos. 

Ele pediu paciência e fez um aviso de que "a recuperação vai ser lenta, essa situação vai demorar mais para se recuperar e enfrentaremos meses difíceis e recessivos". 

Confiança maior

Macri afirmou, no entanto, que a confiança no país deve aumentar depois do novo acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que elevará a linha de crédito obtida em junho de US$ 50 bilhões a US$ 57 bilhões, com adiantamento das cotas

 Explicou que, para aliviar a situação por ora, seriam lançados reforços em alguns planos de assistência, como o dos "Preços Cuidados", lançado durante o kirchnerismo (2003 e 2015) e praticamente extinto durante a gestão Macri, que mantém alguns elementos da cesta básica com preços congelados apesar da inflação, hoje em 25%, mas com perspectiva de chegar a 40% no final do ano. 

 Na sequência de Macri, a ministra de Saúde e de Desenvolvimento Social, Carolina Stanley, disse que novas medidas estão sendo estudadas para que as "famílias mais vulneráveis estejam protegidas". 

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