O governo argentino acaba de emitir uma nota de apoio ao presidente da Bolívia, Evo Morales, na qual classifica os confrontos no país como "graves fatos de violência e sabotagem terrorista, que produziram vítimas fatais, destruíram bens públicos e privados e afetaram gasodutos que abastecem países vizinhos". Diante deste cenário, continua a nota, "o governo argentino reitera seu pleno e incondicional respaldo ao governo constitucional do presidente Evo Morales Ayma".
O texto também aconselha "os prefeitos a frear os atos de violência em seus respectivos departamentos (Estados) e convoca os principais dirigentes políticos e sociais daquele país para que evitem um agravamento da situação e retomem o diálogo, único caminho possível para evitar maiores desencontros entre os bolivianos de todas as regiões e de todos os setores".
O comunicado emitido pela chancelaria "exorta a comunidade internacional para que se pronuncie a favor do respeito à ordem institucional e à integridade territorial da Bolívia, e a condenar as ações violentas impulsionadas por autoridades locais assim como toda tentativa exterior de buscar a desestabilização de governos populares eleitos democraticamente, em eleições livres na América do Sul".
Por último, o governo de Cristina Kirchner "expressa sua permanente disposição para colaborar na busca de uma solução que garanta o pleno respeito da democracia, a integridade territorial e a paz, valores que têm guiado a sociedade boliviana nos últimos anos de forma exemplar para a região e o mundo".
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