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O governo de Cuba informou nesta quarta-feira (9) que é bom o estado de saúde do norte-americano Alan Gross, 64 anos, que declarou greve de fome na última quinta (3) devido à falta de negociações entre o regime comunista e os Estados Unidos para resolver sua situação.

Ex-funcionário da Agência Americana de Ajuda ao Desenvolvimento (Usaid), Gross foi preso na ilha em 2009 acusado de tentar instalar antenas para fornecer internet à comunidade judaica de Havana. Dois anos depois, foi condenado a 15 anos de prisão.

Segundo a diretora para os Estados Unidos da Chancelaria cubana, Josefina Vidal, Gross recebe tratamento para doenças normais em sua idade, mas não se pronunciou sobre a greve de fome. Ela também reiterou a disposição de Cuba ao diálogo com o governo norte-americano.

A greve de fome de Gross foi anunciada dias após ser revelado que a Usaid lançou um serviço de mensagens de texto para promover a troca de informações entre cubanos. O ZunZuneo teria a intenção de fomentar a insatisfação com o governo cubano e promover uma revolta no país.

Terça-feira (8), o advogado de defesa do norte-americano preso, Scott Gilbert, disse que o governo dos EUA colocou a vida de seu cliente em risco ao tentar continuar a promover o serviço, mesmo com a prisão de Gross.

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