O presidente Raúl Castro disse neste domingo (4) que Cuba não será responsável pela possível morte de um dissidente em greve de fome e não cederá diante de "chantagens" de seus inimigos.
O presidente cubano se referia a Guillermo Fariñas, debilitado depois de 40 dias em greve de fome para exigir a libertação de 26 presos políticos doentes.
"Está se fazendo o possível para salvar sua vida. Mas se não mudar sua atitude autodestrutiva, será responsável, junto com seus patrocinadores, pelo desenlace que também não desejamos", disse Castro durante um congresso da União de Jovens Comunistas.
O presidente cubano ressaltou que Fariñas é um deliquente comum que está sendo instigado pelos Estados Unidos e algumas nações da União Europeia.
Castro disse que esses mesmos "centros de poder imperial" são os que incentivaram a greve de fome que levou à morte de Orlando Zapata em fevereiro.
A morte de Zapata e a greve de Fariñas deterioraram as relações da ilha com a administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e com a Europa.
Uma reunião com a União Europeia programada para esta semana foi suspensa.
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