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À margem da Conferência de Segurança Nuclear que começa nesta segunda-feira (12) em Washington, nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir com líderes de três países membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) - Turquia e Japão, membros rotativos como o Brasil, e França, que é membro permanente e deve ser questionado sobre o Irã. Os encontros bilaterais são a maior atração da conferência, que se concentra em um tema bastante específico e pouco polêmico - o terrorismo nuclear. A cúpula terá a participação de 46 países, sendo 40 chefes de Estado.

Brasil, Turquia e Líbano são os três membros rotativos do conselho que não apoiam sanções contra o programa nuclear iraniano e são alvos de intenso lobby da Casa Branca. Lula prega mais diálogo com o Irã, que visitará em maio, antes de serem impostas sanções. Entre os membros permanentes - China, França, Rússia Grã-Bretanha e EUA - apenas a China não apoia sanções, enquanto a Rússia deixou claro que só apoiará medidas mais leves que não afetem o povo iraniano.

Lula terá reunião bilateral com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, amanhã e com o primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, e o primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, hoje. O Planalto não especificou se as sanções farão parte da pauta.

Mas fatalmente Lula será questionado sobre o posicionamento do País em relação ao Irã - ainda mais porque ele pode ser o último líder ocidental a se encontrar com Mahmoud Ahmadinejad antes de possíveis sanções. E a Casa Branca já anunciou que o presidente Barack Obama vai falar das sanções em seu encontro bilateral com Erdogan e, no mais aguardado de todos, com o presidente chinês, Hu Jintao, nesta segunda-feira.

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